Carta de Paulo aos Colossences

Paulo e
outros irmãos têm orado pelos colossenses desde o momento que ouviram da
conversão deles (1:3-4). Paulo disse que a sua fé e amor são "por
causa da esperança... preservada nos céus" (1:5). O evangelho
ensina sobre a esperança celestial, e a resposta natural é fé e amor (Romanos
10:17; Gálatas 5:6; 1 João 4:9-11).
Quando
Epafras ensinou o evangelho em Colossos, esses irmãos ouviram e entenderam a
graça de Deus (1:6-8). A graça de Deus não é alguma misteriosa bênção reservada
para poucas pessoas escolhidas, mas é revelada no evangelho para todos que
ouvem e obedecem (veja Atos 20:32; Romanos 1:16-17; Tito 2:11-14). A graça de
Deus já estava produzindo fruto entre os colossenses, bem como vinha fazendo no
mundo inteiro (1:6).
Oração pela sabedoria (1:9-12). Embora que esses irmãos estivessem
pro-duzindo fruto, Paulo sabia que corriam risco de serem induzidos abandonar a
verdade (veja 2:8). Como santos de Deus, esses precisavam não somente receber o
evangelho em verdade, mas também devem ficar firmes na verdade de Cristo, não
se desviando (veja 2:6-7; Efésios 4:11-16; Gálatas 1:6-9; Judas 3). Paulo
respondeu à necessidade deles com oração:
- que transbordem de
conhecimento da vontade de Deus (1:9). A vontade de Deus foi livremente
revelada no evangelho (veja 1 Coríntios 2:6-13; Efésios 3:3-5). É o dever
do cristão conhecer e viver de acordo com essa vontade (veja 1 Pedro
3:15). Paulo orou que esses recebessem "pleno conhecimento",
edificando sobre o que já foi ensinado "em toda a
sabedoria e entendimento espiritual". O evangelho
não é uma revelação da sabedoria humana, mas a revelação da mente
espiritual de Deus (veja 1 Coríntios 1:18-20; 2:1-13). Portanto, Paulo não
ora por seu entendimento intelectual do evangelho, mas por um entendimento
espiritual mais profundo.
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